I was born this way


Publicado no Blog IT4ALL  em 23/08/2011

Este post não é uma tradução do do hit musical da Lady Gaga nem uma tentativa de justificar as ações da geração Y  no meio corporativo.

Este post fala apenas da angústia de uma jovem futura líder da geração Y.

Se você, assim como eu, um belo dia parou para refletir como as empresas a sua volta estão se preparando para desenvolver os líderes da geração Y e ficou sem resposta, então você compartilha da minha angústia.

É fato que este assunto é mais discutido pelas partes interessadas, ou seja:
1) Os jovens angustiados com seu desenvolvimento e crescimento profissional;
2) Os estudiosos e consultores de conflitos de gerações
3) Uma pequena parcela de profissionais no mercado que já sofreram com formas gerentóides de poder hierárquico nas empresas e se permitiram uma nova visão de mundo.

Por muito tempo acreditei que havia algo negativamente errado comigo, não era possível que somente eu ficava feliz com coisas que ninguém mais ficava. Porém, quando me assumi na geração Y, passei a acreditar que há muita coisa positiva.

– Sempre acreditei que se você pode fazer algo a alguém ‘do it’, você nunca saberá quando irá precisar de um favor, se você fazer algo sorrindo a alguém, você certamente terá uma favor a sua disposição.
– Participar de encontros, palestras, convenções, conhecer pessoas novas é umas das coisas mais sensacionais que existe;
– Se sentir a pessoa mais importante do mundo somente por que alguém compartilhou ou comentou um post seu;
– Questionar, perguntar, alinhar expectativas e solicitar feedback a aqueles que te gerenciam somente para poder passar horas pensando em como melhorar.
– Fazer vinte atividades ao mesmo tempo ter a sensação  de que não está fazendo nada.
– Que, trabalhar em equipe é muito bom, mas se você tem a oportunidade desenvolver e compartilhar informações com a equipe onde trabalha, isso é imensamente bom.

Seria errado teorizar que empresas que desconhecem a nova forma de aprendizado e colaboração da geração Y, não manterão por muito tempo futuros líderes da geração Y no seu quadro de funcionários?

Tenho acompanhado a tentativa de algumas empresas de trabalharem de uma forma diferente, contudo, conversando com algumas pessoas, tenho percebido que na verdade são tentativas de utilizar fragmentos de um conceito muito bem estabelecidos pelos jovens de hoje: Agir em comunidade, colaborando e sendo pró-ativos. Porém a tarefa de mudança, está nas mãos dos gerentóides.

Mas de certa forma, não posso culpar totalmente os ambientes corporativos por não verem que jovens líderes que estão sufocando pedindo espaço para crescer. Assim como há jovens líderes sem reconhecimento, há uma parcela gigantesca de jovens que estão afundando a nossa geração e perdendo a oportunidade de mudar o mundo corporativo.

Em resumo, hoje fiquei angustiada:

1) Pela falta de debates nas empresas sobre a geração Y;
2) Pelo desconhecimento de como trabalhamos;
3) E pelos jovens que que conseguem acabar com conceito de que somos uma nova geração de líderes.

Para concluir…

I was born this way, intensamente querendo sempre mais!

E se você ficou curioso sobre o conceito de gerentóides, leia o comentário do post – Atitudes de um líder

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